A progesterona, cujos níveis sanguíneos oscilam ao longo do ciclo menstrual, parece ter um papel importante nas relações afetivas, pelo menos para mulheres (embora os homens também tenham pequenas quantidades desse hormônio feminino). É o que aponta uma pesquisa realizada na Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. O estudo analisou a concentração de progesterona na saliva de 160 universitárias, sendo que metade delas participou de tarefas em dupla, destinadas a incentivar a proximidade afetiva. As demais voluntárias receberam a incumbência de realizar a tarefa neutra do ponto de vista da interação social. Após 20 minutos as participantes enfrentaram o mesmo parceiro num jogo de cartas computadorizado, ocasião em que os cientistas coletaram amostras de saliva, a fim de medir, além da progesterona, também o cortisol, conhecido hormônio do stress.
Os resultados, publicados na revista Hormones and Behavior, mostram que as jovens do primeiro grupo apresentaram aumento da concentração do hormônio feminino, enquanto os níveis de cortisol seguiram inalterados. No segundo grupo não foram detectadas mudanças em nenhuma das jovens. Para os autores, essa é uma evidência de que a progesterona, além de sua conhecida função no ciclo reprodutivo da mulher, também faz parte do sistema neuroendócrino que regula o comportamento social humano.
Fonte: Revista Mente e Cerebro
Os resultados, publicados na revista Hormones and Behavior, mostram que as jovens do primeiro grupo apresentaram aumento da concentração do hormônio feminino, enquanto os níveis de cortisol seguiram inalterados. No segundo grupo não foram detectadas mudanças em nenhuma das jovens. Para os autores, essa é uma evidência de que a progesterona, além de sua conhecida função no ciclo reprodutivo da mulher, também faz parte do sistema neuroendócrino que regula o comportamento social humano.
Fonte: Revista Mente e Cerebro