Por que é tão difícil amar a si mesmo?
Eunice Ferrari
Aprendemos a nos relacionar socialmente a partir de uma série de regras e convenções que, na maioria das vezes, represa a natural expressão de nossos afetos. Mas aprendi com o passar dos anos que é impossível amar alguém ou mesmo amar a vida, sem antes nos amarmos.
Mas o que significa “amar a si mesmo”? Se você puder, pare para se observar durante um dia, apenas um dia, e perceba quantas vezes você se condena.
Acredito que durante aproximadamente dois mil anos, durante toda era cristã, temos construído uma forma destrutiva de se relacionar, começando pela relação que temos com nossos sentimentos, corpo e pensamentos. Criamos alguns vícios que hoje se tornaram prejudiciais para o nosso crescimento e evolução.
Hoje, neste momento planetário em que vivemos, eles não devem fazer mais sentido. Perceba quantas vezes você se condena durante um só dia. Você não acha que já foi condenada demais para continuar nessa toada?
Durante toda uma era de existência, temos aprendido a colocar o poder que nos pertence nas mãos dos outros: de nossos pais, do estado, da igreja, de nossos patrões, nossos amigos e muitas vezes até de pessoas que mal conhecemos. Mas o que significa dar poder ao outro? Muitas vezes acreditamos no que as pessoas dizem sobre nós, sem ao menos questionarmos suas idéias ou opiniões, sem dar a devida importância para o que verdadeiramente pensamos ou sentimos.
Temos todos vividos sob a espada da autocondenação. Mas se você passa seu dia condenando-se, como pode amar-se? Como poderá amar a vida se condena sua própria vida? E pior do que tudo, como poderá amar alguém, se não ama a si mesmo?
Osho nos diz que nunca poderemos nos tornar parte do todo sem ao menos ter respeito pelo Deus que vive dentro de nós. Como poderemos nos amar verdadeiramente se nem ao menos temos consciência de que somos um veículo de Deus? Você já parou para pensar nisso?
Muitas linhas esotéricas costumam falar sobre o Deus dentro de nós, o sagrado que existe em nossos corações, mas na verdade para muitas pessoas tudo isso não passa de palavras. A maioria não consegue nem ao menos contatar essa energia de amor que deveria fluir naturalmente no coração de todos nós.
Mas como isso é possível se passo meu dia me destruindo, me condenado? Como posso me amar se ainda hoje me considero um pecador?
Pare e reflita: o que significa amar a mim mesmo? Como seria isso em minha vida? O que eu posso fazer para mudar totalmente minha concepção a respeito de mim mesmo?
Não tenha medo de amar a si mesmo. Ame-se totalmente. Liberte-se da autocondenação e da falta de respeito que sente por você. Pare de se punir por coisas que os outros disseram sobre você. Reaproprie-se de seu poder. Trabalhe e construa-se apenas em cima da ética, do respeito, do amor, primeiro a si mesmo, depois aos outros e à vida.
Somos seres de luz e de glória, vivemos banhados em nossa própria luz. Nós somos o maior milagre do Deus que existe dentro e fora de nós. Muitas pessoas me procuram querendo aprender a meditar, mas medita apenas aquele que ama a si mesmo, aquele que pode entrar em contato consigo mesmo sem julgamentos, sem condenações.
Quando aprendermos verdadeiramente o amor a nós mesmos, poderemos amar tudo e todos e isso pode transformar toda vida neste planeta. No entanto, enquanto você não trouxer todo lixo ancestral à consciência, não poderá limpar-se da autocondenação imposta pela perda de seu poder. Mas para isso é preciso enfrentar-se, ou seja, olhar-se de frente. Sem esse enfrentamento não poderemos nos amar.
Tudo isso o Buda e Jesus Cristo nos disseram há milhares de anos e somente quando pudermos entender suas palavras, poderemos nos olhar de frente e definitivamente “amar os outros como a nós mesmos”.
Eunice Ferrari
Aprendemos a nos relacionar socialmente a partir de uma série de regras e convenções que, na maioria das vezes, represa a natural expressão de nossos afetos. Mas aprendi com o passar dos anos que é impossível amar alguém ou mesmo amar a vida, sem antes nos amarmos.
Mas o que significa “amar a si mesmo”? Se você puder, pare para se observar durante um dia, apenas um dia, e perceba quantas vezes você se condena.
Acredito que durante aproximadamente dois mil anos, durante toda era cristã, temos construído uma forma destrutiva de se relacionar, começando pela relação que temos com nossos sentimentos, corpo e pensamentos. Criamos alguns vícios que hoje se tornaram prejudiciais para o nosso crescimento e evolução.
Hoje, neste momento planetário em que vivemos, eles não devem fazer mais sentido. Perceba quantas vezes você se condena durante um só dia. Você não acha que já foi condenada demais para continuar nessa toada?
Durante toda uma era de existência, temos aprendido a colocar o poder que nos pertence nas mãos dos outros: de nossos pais, do estado, da igreja, de nossos patrões, nossos amigos e muitas vezes até de pessoas que mal conhecemos. Mas o que significa dar poder ao outro? Muitas vezes acreditamos no que as pessoas dizem sobre nós, sem ao menos questionarmos suas idéias ou opiniões, sem dar a devida importância para o que verdadeiramente pensamos ou sentimos.
Temos todos vividos sob a espada da autocondenação. Mas se você passa seu dia condenando-se, como pode amar-se? Como poderá amar a vida se condena sua própria vida? E pior do que tudo, como poderá amar alguém, se não ama a si mesmo?
Osho nos diz que nunca poderemos nos tornar parte do todo sem ao menos ter respeito pelo Deus que vive dentro de nós. Como poderemos nos amar verdadeiramente se nem ao menos temos consciência de que somos um veículo de Deus? Você já parou para pensar nisso?
Muitas linhas esotéricas costumam falar sobre o Deus dentro de nós, o sagrado que existe em nossos corações, mas na verdade para muitas pessoas tudo isso não passa de palavras. A maioria não consegue nem ao menos contatar essa energia de amor que deveria fluir naturalmente no coração de todos nós.
Mas como isso é possível se passo meu dia me destruindo, me condenado? Como posso me amar se ainda hoje me considero um pecador?
Pare e reflita: o que significa amar a mim mesmo? Como seria isso em minha vida? O que eu posso fazer para mudar totalmente minha concepção a respeito de mim mesmo?
Não tenha medo de amar a si mesmo. Ame-se totalmente. Liberte-se da autocondenação e da falta de respeito que sente por você. Pare de se punir por coisas que os outros disseram sobre você. Reaproprie-se de seu poder. Trabalhe e construa-se apenas em cima da ética, do respeito, do amor, primeiro a si mesmo, depois aos outros e à vida.
Somos seres de luz e de glória, vivemos banhados em nossa própria luz. Nós somos o maior milagre do Deus que existe dentro e fora de nós. Muitas pessoas me procuram querendo aprender a meditar, mas medita apenas aquele que ama a si mesmo, aquele que pode entrar em contato consigo mesmo sem julgamentos, sem condenações.
Quando aprendermos verdadeiramente o amor a nós mesmos, poderemos amar tudo e todos e isso pode transformar toda vida neste planeta. No entanto, enquanto você não trouxer todo lixo ancestral à consciência, não poderá limpar-se da autocondenação imposta pela perda de seu poder. Mas para isso é preciso enfrentar-se, ou seja, olhar-se de frente. Sem esse enfrentamento não poderemos nos amar.
Tudo isso o Buda e Jesus Cristo nos disseram há milhares de anos e somente quando pudermos entender suas palavras, poderemos nos olhar de frente e definitivamente “amar os outros como a nós mesmos”.