Ainda hoje tenho a mesma afabilidade para com todos, e até mesmo trato com toda distinção os mais inferiores; em tudo isso não há um grão de petulância, de desprezo secreto. Quem eu desprezo adivinha que é desprezado por mim: revolto por minha mera existência tudo que tem sangue ruim no corpo... Minha fórmula para a grandeza do homem é amor fati: não querer nada de outro modo, nem para diante, nem para trás, nem em toda eternidade. Não meramente suportar o necessário, e menos ainda dissimulá-lo - todo o idealismo é mendacidade diante do necessário -, mas amá-lo...
F.N.